Vitrine dos Minerais

Vanidinita

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A vanidinita é um clorovanadato de chumbo, com fórmula química Pb5Cl(VO4)3. Suas principais características são: tem cor vermelho, vermelho-alaranjado, castanho e amarelo; é transparente a translúcida, com brilho resinoso a adamantino; possui dureza 6,9 na escala de Mohs; com hábito prismático ou globular. A vanadinita é um mineral raro de origem secundária, sendo encontrado na porção oxidada dos veios de chumbo, em depósitos chamados supergênicos (são os depósitos que se formam a partir de alterações físicas e químicas das rochas submetidas a alterações), associado a outros minerais de chumbo. A vanidinita é um mineral fonte do vanádio. Esse elemento é utilizado na fabricação de aços, em ligas metálicas para aumentar a dureza do aço, tendo também a utilização na indústria química, como por exemplo, na obtenção do pigmento ácido metavanádico, e na petroquímica. Esse e exemplar provém do distrito mineiro de Mibladen, província de Midelt, região de Draa-Tafilalet, Marrocos.

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Pirolusita

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A pirolusita é um dióxido de manganês, com fórmula química MnO2. Suas principais características são: a cor preta, com brilho metálico; dureza muito baixa, de 1 a 2 na escala de Mohs, por isso suja os dedos; apresenta traço preto na porcelana; tem hábito fibroso, podendo ocorrer como colunas radiadas, mas também pode ser maciça, dendrítica ou reniforme (como cachos de uva). É um mineral comum, em geral, de origem secundária, formado a partir de rochas primárias (como os basaltos), cujos minerais possuem um pouco de manganês, e esse se concentra no processo de alteração nos chamados depósitos supergênicos. A pirolusita é um importante constituinte dos nódulos polimetálicos que ocorrem no fundo do mar. A pirolusita é minério de manganês mais importante, podendo conter até 63% manganês. Este elemento é empregado principalmente na produção do aço, que utiliza 1,5% de manganês em relação ao minério de ferro. Também é matéria-prima para fabricação de baterias elétricas, vidros, fotografias, produtos químicos e vários outros produtos. Essa amostra provém Espigão do Oeste, em Rondônia. Uma curiosidade sobre a pirolusita, ela apresenta efervescência quando em contato com a água oxigenada (peróxido de hidrogênio).

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Opala

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A opala é um material geológico do grupo da sílica, o mesmo do quartzo, ágata e ônix, com fórmula geral SiO2.nH2O. Porém ela não é um mineral, é um mineralóide, já que ela não possui estrutura cristalina definida, um dos pré-requisitos para ser classificada como mineral. A opala é uma variedade de sílica hidratada que possui cor variável, podendo ser incolor, branca, com matizes pálidos do amarelo, vermelho, castanho, verde, cinza e azul. Quando apresenta jogo de cores, que é um efeito ótico que dá à pedra reflexos irisados, ela se torna uma gema (pedra preciosa) onde se destacam variedades como a opala, com cores esbranquiçadas e azuladas (como esta amostra); ou alaranjada, a opala-de-fogo. Possui dureza entre 5 e 6 na escala de Mohs; ocorre maciça, muitas vezes botrioidal, estalactítica, ou até mesmo substituindo fósseis; possui brilho vítreo; é transparente a translúcida e possui fratura conchoidal. Ela ocorrer revestindo e preenchendo cavidades nas rochas ígneas.

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Turmalina

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Os minerais do grupo da turmalina são silicatos de boro e alumínio, com composição variável devido às substituições que podem ocorrer na sua estrutura. A turmalina tem como fórmula geral: (Na,Ca)(Li,Mg,Al)3(Al,Fe,Mn)6(BO3)3(Si6O18)(OH)4.Os elementos que comumente participam das substituições são o Fe, o Mg, o Na, o Ca e o Li. As turmalinas exibem hábito prismático, variando de cristais longos e delgados, a colunares grossos, com seção basal triangular arredondada que é diagnóstica para esse grupo de minerais; apresentam dureza 7 a 7,5 na escala de Mohs. São transparentes a opacas, com brilho vítreo e exibem estrias verticais bem marcadas que ajudam a identificá-las. As turmalinas são classificadas em função da sua cor: dravita que é castanha; schorlita é preta; elbaíta é verde; rubelita é rosa; indicolita é azul escuro; acroíta é incolor, entre outras. Ocorrem variedades bicolores, a mais conhecida é a turmalina melancia, cujas cores são rosa no interior do cristal e verde na parte externa. Há um tipo de turmalina muito valiosa, a turmalina Paraíba, de um azul-claro intenso (chamado no comércio de azul neon, azul fluorescente ou azul elétrico). As turmalinas ocorrem em geral associadas aos pegmatitos graníticos e nas rochas que circundam esses depósitos. Também como mineral acessório nas rochas ígneas e metamórficas (gnaisses e xistos). São usadas não só como gema, mas também em aparelhos de rádio, instrumentos ópticos e em medidores de pressão piezoelétricos. Esta amostra é uma schorlita proveniente de Minas Gerais.

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